A menina tinha um agravante. Era dotada de uma maldade sem alarde. Ela não corria nem era afeita aos gritos. Era aquela espécie de bicho vigilante que, de tão cauteloso, parece não tocar o chão. Uma pantera, não sei. Com passos leves, mas constantes, andava pela casa e vez ou outra puxava levemente os objetos de seus lugares. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.80).
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