Feita para o sacrifício I.


Os desatinos do corpo ainda persistem. O tempo não tem o poder de acorrentar a libido, mas apenas aconchega o desejo em outras modalidades de amor. A dissimulação  inconsciente resguarda a intenção. A caridade é sexo em praça pública. É não há problema algum justificar assim o amor que nutro pelos miseráveis. É gozo recolher no leito o que antes estava no relento. É carícia nos seios, mas que recebo na alma. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres de aço e de flores, 2015, p.77).

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